sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vídeos da turma de Estatística

Olá gente!!
Como todos sabem este blog foi idealizado para o Pojeto de LPTAFES ( leitura e produção de textos academicos para fins especificos) que está sendo desenvolvido com a turma de Metodologia cientifica da Estatística 2012.1.

Fizemos um vídeo dos meninos produzindo em grupos seus Projetos de pesquisa, que é um dos gêneros acadêmicos estudados.

Os temas deles são bem interessantes: Perfil socio economico dos alunos de estatística, Qual o papel do reitor, Meninos de rua e outros...
Confiram!!!!


Tem mais um !!!!

Quero ver esses projetos bombando einh!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Projeto de Pesquisa


Queridíssimos,
Muitas saudades!!!! rsrsrsrsrrss


Para aqueles que desejam saber como construir um Projeto de Pesquisa temos muitas dicas no nosso blog.


Vocês só precisam acessar a página Slides Interessantes  lá  tem diversos slides sobre Projeto de pesquisa e suas partes.

E só relembrando as partes do Projeto são:

  1. Tema e Delimitação do tema
  2. Questão Central e Questões norteadoras: quais as perguntas que norteiam sua pesquisa?
  3. Objetivos - geral e específicos: quais objetivos deseja alcançar no final da pesquisa
  4. Justificativa: porque essa pesquisa é importante e quais suas contribuições? 
  5. Fundamentação teórica: teorias utilizadas na pesquisa
  6. Metodologia: como foi feita a pesquisa
  7. Cronograma: tempo utilizado para pesquisa
  8. Referências: bibliografia  

Espero que essas dicas ajudem, não esqueçam de acessar os slides e baixem para consulta!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A VÍRGULA DEPOIS DO SUJEITO


Vírgula e Sujeito
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Ý Já ouvi dizer que vírgula se coloca de ouvido. Não é bem assim. Celso Luft nos diz que: – "nem a toda pausa corresponde uma vírgula, nem a toda vírgula corresponde uma pausa..." Portanto, o emprego da vírgula na linguagem escrita não corresponde somente a uma pausa ou mudança de entoação na linguagem oral, e vice-versa. A vírgula obedece a critérios sintáticos, liga orações, separa termos das orações e indica a ocorrência de certos fenômenos, tais como inversão, omissão ou intercalação dos termos da oração.
Ý Se uma oração possui uma estrutura sintática na [ordem direta], sujeito > verbo > objeto > adjunto adverbial, não há necessidade do emprego da vírgula, isto é, de separar os termos da oração unidos sintaticamente:
   Todos > notaram > a expressão de ódio > em seus olhos.
Ý Contudo, qualquer inversão desses termos, obrigaria o uso da vírgula, observe:
   Em seus olhos, todos notaram a expressão de ódio.
   Todos notaram, em seus olhos, a expressão de ódio.
   A expressão de ódio, todos notaram em seus olhos.
Observação: Nos Adjuntos Adverbiais curtos a vírgula é optativa:
   Depois disso, voltamos a casa. [ou] Depois disso voltamos a casa.
Ý Há um princípio básico que você deve saber em relação ao emprego da vírgula: nunca separe o sujeito do verbo (por mais longo que seja o sujeito) e o verbo de seus objetos com uma vírgula. O Sujeito e o Verbo são termos essenciais da oração. Por isso mantém uma relação entre si que não pode ser interrompida por uma vírgula. É erro:
   O nosso casamento, está completando 15 anos. (sujeito e verbo separados)
   Meus olhos, ardiam e lacrimejavam devido à fumaça. (idem)
   O presidente, atacou a oposição. (idem)
   Os homens de bem, nada terão que temer. (idem)
   Os governos devem lutar, pelo bem-estar do povo. (o verbo do complemento)
A não ser pelas seguintes exceções:
1ª. Havendo encaixes (intercalação) entre esses elementos. As intercalações, por cortarem o que está logicamente ligado, deverá ser feita entre vírgulas, tomemos para exemplo a frase: Meus olhos ardiam e lacrimejavam muito devido à fumaça:
   Meus olhos, devido à fumaça, ardiam e lacrimejavam muito.
   Devido à fumaça, meus olhos ardiam e lacrimejavam muito.
   Não o direi, pensei comigo, a ninguém.
   O gato, pressentindo o perigo, fugiu para longe.
► Evite, sempre, as intercalações exageradas; pois prejudicam a fluência da frase. Use a ordem direta para contornar o exagero.
► Podemos, ainda, usar o parênteses, e não a vírgula, quando a palavra ou expressão intercalada figurar sem relação sintática com o resto, à maneira de um esclarecimento ou observação: "É o fim (rola o trovão...) da miseranda sorte..." (Olavo Bilac)
2ª. Sendo o sujeito da oração composto (enumeração), pode haver vírgula antes do verbo para separar seus elementos ou núcleos:
   O Presidente, o governador, o prefeito, os senadores, os deputados, manifestaram seu repúdio ao comportamento dos policiais.
   O homem, semeia, semeia, semeia, e nunca perde a colheita.
   Artigos, comentários, críticas, eram matérias que não lhe interessavam. 
®Sérgio.

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Obras consultadas: CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1996. // Sacconi, Luiz Antonio. Não erre mais! 28.ed. São Paulo: Editora HARBRA, 2005.

Texto publicado em   11/09/2010  e reeditado em  18/05/2011  no site http://www.recantodasletras.com.br por Ricardo Sérgio. Todos os direitos reservados.

USANDO A VÍRGULA



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Regras Práticas


Emprega-se a Vírgula:
01. Para separar as orações que interrompem o discurso direto:
   Vem cá, Eugênia, disse ela, cumprimenta o Doutor BrásCubas, [...]. (M. de Assis)
► Havendo ponto de interrogação ou de exclamação, muitos autores, dispensam a vírgula: — Travessa? Disse eu. Pois já não está em idade própria, ao que parece. (M. de Assis)
► Modernamente, prefere-se o travessão para isolar essas orações esclarecedoras das intervenções dos interlocutores, nos diálogos, antes dos verbos: dizer, perguntar, responder, exclamar e tantos outros (conhecidos como verbos dicendis): Amém – murmurou Tibério automaticamente.
02. Para separar palavras e expressões de natureza explicativa, continuativa, conclusiva, retificativa, ou enfáticas de um modo geral. Eis uma lista das mais usadas: além disso – aliás – a saber – assim – bem – com efeito – como dizer - demais – depois – enfim – então – isto é – não – no mais – ora – ou melhor – ou seja – ou antes - igualmente – pensando bem – pois bem - pois sim – por assim dizer – por exemplo – realmente – sim – em suma – note-se bem – finalmente – em verdade – demais, etc.
Þ Use a vírgula antes e depois dessas palavras e expressões, sempre que elas estiverem intercaladas na frase:
   Ele não pode vir, ou melhor, não quis vir.
   Em suma, baile chinfrim. (p.38)
   Diga, então, o que quer.
   A compra do material, a meu ver, é indispensável.
03. Para separar frases iniciadas pelas expressões [sim] e[não]:
   Sim, senhor, é o que todos esperavam.
   Não, ninguém o demove dessa decisão.
   Sim, é o que queroNão, nunca pedi isso.
   Sim, um dia hei de morrer. (M. Assis)
04. Para separar orações coordenadas assindéticas e sindéticas.Este é um assunto que achei melhor tratar a parte, devido sua extensão. Está neste link: A Vírgula entre as Orações Coordenadas.
05. Para separar os elementos paralelos ou distintivos de umprovérbio. Somente nesse caso a vírgula é essencial porque separa duas frases paralelas, cada uma com sujeito, verbo e complemento próprios:
   Quem tudo quer, tudo perde.
   Quem dorme com criança, acorda molhado.
   Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.
   Casa de ferreiro, espeto de pau.
06. Para separar os nomes de lugar, nas datas:
   São Paulo, 25 de fevereiro de 2006.
07. Para separar termos que desejamos realçar:
   O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas do paletó.
08. Para separar palavras da mesma classe:
   A casa tem três quartos, dois banheiros e três salas.
   No sistema solar existem planetas, satélites e asteróides.
09. Para separar todas as palavras repetidas:
   Mulheres, mulheres, mulheres, quantas mulheres!
10. Para indicar a omissão de verbos facilmente verificados:
   Carmem ficou alegre; eu, (fiquei) muito triste.
   Eu trabalho com fatosvocê, (trabalha) com boatos.
11. Para separar ou isolar o aposto:
   Brasília, Capital da República, foi fundada em 1960.
   Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos negros.
12. Para isolar o vocativo: Filho meu, onde estás? / E agora,José?
13. Para separar orações adjetivas explicativas
   Brasília, onde há pouca umidade, foi fundada em 1960.
®Sérgio.
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Obras consultadas: CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. Ed. Nova 
Fronteira, Rio de Janeiro, 1996. // Sacconi, Luiz Antonio. Não erre mais! 28.ed. São Paulo: Editora HARBRA, 2005.

Texto publicado em 18/02/2006 e reeditado em 07/03/2011 no site http://www.recantodasletras.com.br por Ricardo Sérgio. Todos os direitos reservados.